“Não há como negar a relevância do Carnaval para a economia”, disse o economista e ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa, no seminário “Samba como economia da cultura”, realizado no fim do ano passado no Rio de Janeiro. “Só as escolas do grupo especial do Rio geram mais empregos e renda do que muita empresa.”
Esse dinheiro movimenta a economia entre vários fornecedores de matérias-primas e gera ainda mais empregos em setores que não estão ligados diretamente ao evento, tendo como consequência um evento assistido por milhões de pessoas no país e no mundo.
Cerca de 500 mil pessoas são necessárias para a mão de obra do carnaval só no Rio de Janeiro, segundo o economista Prestes Filho, cidades como Salvador geram ainda mais empregos em relação ao carnaval. A Riotur estima um total de US$ 628 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) para a economia do Rio de Janeiro só contando o giro financeiro da festa na cidade em 2012, um valor acima de outras cidades brasileiras no mesmo evento.
Já o carnaval de Salvador gerou aproximadamente R$ 1 bilhão em 2012. Em Recife o número chegou a R$ 500 milhões nos quatro dias de festa. Enquanto em São Paulo o valor chega a R$ 100 milhões no mesmo período.
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