Turismo do Rio de Janeiro nos próximos anos:


Copa e Olimpíadas fortificam turismo de lazer e negócios no Rio de Janeiro


Os próximos eventos que ocorrerão no País – Copa e Olimpíada – devem atrair mais turistas e movimentar a economia do País. Para além do esperado, porém, os eventos podem também provocar alterações no perfil de turismo de grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Fortes no turismo de negócios ao longo do ano, essas cidades poderão se fortalecer como polos de cultura e lazer quando os jogos terminarem. “Não deve ocorrer uma inversão do perfil, porque isso não aconteceu em nenhum lugar onde os eventos passaram. Mas se fortalece o turismo de lazer”, acredita o presidente da Abih-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro), Alfredo Lopes.

Centrada em turismo de lazer somente no período de férias e verão, a cidade (do Rio de Janeiro) vira centro de negócios na maior parte do ano. Somente com o mundo corporativo, os hotéis da capital carioca permanecem 65% ocupados ao longo do ano. Em média, a ocupação anual da cidade fica em torno de 75%.

Mas nem sempre foi assim. Com o fortalecimento da indústria na cidade, devido às petrolíferas, e também por conta dos eventos, o Rio de Janeiro começa a ser visto como uma cidade mais global. “O sucesso é maior por conta da exposição da cidade lá fora”, comenta Lopes.

A divulgação da cidade no exterior, na avaliação de Lopes, é um dos fatores que mais farão com que a cidade se mantenha como destino de turistas estrangeiros, mesmo depois dos grandes eventos. E é a principal estratégia para que ela se torne um polo de cultura ao longo de todo o ano. “Temos de trabalhar um calendário forte e os gargalos que o setor tem”, afirma Lopes.

Apesar de esperar um fortalecimento do segmento de lazer e cultura, o presidente da Abih-RJ acredita que esse tipo de turismo é “perigoso”. “Ele é muito volátil, porque migra muito fácil”, explica. Contudo, em termos econômicos, Lopes acredita que o segmento de diversão pode ser mais lucrativo. “Quando você viaja a lazer, acaba tendo um controle menor e gasta mais”, diz.

Texto extraído da InfoMoney e da UOL Economia
Postado pelo Blog do Rafael Oliveira em 02 de Maio de 2011

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