Será que existe político honesto?


Conheça Antônio Reguffe, um deputado diferente

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Muita gente por aí tem o hábito de afirmar que "nenhum político presta". Claro que isso é uma hipérbole, principalmente comparando-se ao mundo, mesmo assim sabemos que o brasileiro tem uma queda por defender bandidos – de qualquer espécie - e para piorar o Congresso Nacional está contaminado ao ponto de trocar a capital federal para não ser perturbado por sua roubalheira. No final os brasileiros deixaram chegar a esse ponto: A corrupção do Brasil é uma das maiores do mundo e os gastos com deputados brasileiros estão acima até os da Inglaterra e dos Estados Unidos.

Mas no Brasil há um deputado diferente dos demais. Este é o carioca Antônio Reguffe. Ele nasceu no Rio de Janeiro em 1972 e formou-se em jornalismo e economia em Brasília. Ele se tornou deputado distrital (equivalente ao deputado estadual) em 2007, fazendo parte da comissão de defesa do consumidor. Em 2010 ele se elegeu para Deputado Federal.

Ele nunca foi visto ou cogitado em qualquer escândalo de corrupção. No último ano ele abriu mão do 14° e 15° salário (algo que nós - meros mortais - não temos), reduziu o salário dos assessores de seu gabinete, diminuiu a própria verba de atividade parlamentar e diminuiu algumas outras mordomias.

Ele já possui casa em Brasília e por isso abriu mão do auxílio moradia e até mesmo das passagens aéreas. Só com isso ele economizou 2,4 Milhões de reais nos próximos quarto anos. Caso os outros 513 deputados federais fizessem o mesmo, o país teria uma economia de 1,2 bilhão no mesmo período. Mas Dilma prefere cortar os gastos com o PAC e do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Ele fez o mesmo quando foi Deputado Distrital. Existe na câmara, atualmente, uma cota para custear os gastos de selos, telefones, combustível, aluguel de carros e pagamentos de consultorias. Esse valor chega até R$ 40 mil sem muitas fiscalizações de gastos. Reguffe reduziu esses gastos para R$ 4600. Ele também diminuiu a quantidade de pessoas em seu gabinete, com isso além de não haver salário para eles não serão necessários outros gastos como vale alimentação.

Ao ser questionado sobre esses assuntos, Reguffe respondeu que faz isso por respeito aos seus eleitores e já havia confirmado o interesse de ajudar na Reforma Política antes do Governo Federal ter escolhido Maluf (entre outros) para essa função. Essa atitude fez Reguffe aparecer na revista VEJA do mês de Fevereiro por respeitar o dinheiro do contribuinte. Existem muitos bons políticos por aí. Será que você votou em um deles? Ou votou em algum membro de família corrupta, analfabeto, bandido, famoso ou falso religioso?

Texto escrito e postado por Rafael Oliveira, 08 de Março de 2011

3 comentários:

  1. Tô cansado de ser engan ado. Já vi este filme tantas outras vezes e o final sempre foi o mesmo. Portanto, decidi que só irei acreditar que algum político é sério, honesto, depois que ele termianr de escrever sua biografia. Até lá, não será meia-dúzia decisões que só servem para criar uma imagem de "honesto", através da mídia, que irá me impressionar. Quem garante que tudo não passa de jogo de cena?...Tá bom, ele está recusado algumas mordomiias, mas e daí? Não faz mais do que sua obrigação. Agora quem garante que nos bastidores a história não é outra...Sei que poso estar sendo injusto, mas com político é sempre bom ficar com os olhos sempre abertos. Já vi muito político posar de bom moço, honesto e, mais tarde, quando se ia ver, era tudo fachada!...Sabe Rafael, eu mesmo tenho ligações familiares com um político muito importante e conhecido em todo o Brasil e , vira e mexe, e já até evito ir reuniões familiares, porque eu meto o malho em alguns aliados dele e o clima fica meio chato!

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  2. Eu não coloco a mão no fogo em nenhum político. Mas com certeza ainda existe bons políticos por aí e não é também algo raro, mas também não são muitos. O problema é realmente que o brasileiro permite que bandidos roubam o nosso dinheiro e apenas seja afastado do cargo por poucos meses, sem ter seus bens confiscados. Com isso, só aumenta a corrupção. Não coloco a mão no fogo também por esse político, mas vejo que agiu com mais ética que os demais colegas.

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  3. "...interesse de ajudar na Reforma Política antes do Governo Federal ter escolhido Maluf (entre outros) para essa função." Isso é trágico e cômico ao mesmo tempo. Olha quem foi (foram) escolhido(s) para moralizarem os gastos públicos. Se este post diz a verdade sobre o Dep. Reguffe, que ele chegue logo ao Parlamento Federal.

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