Família Imperial do Brasil


Família Imperial do Brasil: Passado e Presente, um símbolo da história


O Brasil é um país que conta com uma grande história, mais do que muitos grandes países por aí fora. Mas o povo brasileiro não dá valor a essa história, prendendo-se apenas alguns personagens como Tiradentes e Pedro Álvares Cabral. Por exemplo, não são todos que sabem que durante o período Napoleônico, a família real portuguesa abandonou Lisboa e veio para o Rio de Janeiro, estabelecendo aqui, na Cidade Maravilhosa, a capital de um reino europeu, onde o Rio se tornou a primeira e única cidade das Américas a ser vista como uma cidade europeia.

Todos também conhecem a família imperial, principalmente o imperador carioca D. Pedro II. Todos conhecem também a famosa carioca Princesa Isabel e o seu marido francês Conde D'Eu. Mas poucos sabem o que aconteceu com eles após a Proclamação da República.

Antes de entrar nesse assunto, falarei um pouco sobre Pedro II. Antes de ser coroado rei já aconteciam algumas rebeliões políticas no Rio de Janeiro, já que o povo carioca não aceitava o caos político desde essa época. O país estava sem rei – e você já pode imaginar a confusão - e o príncipe regente ainda era menor de idade, apesar de ter sido muito bem educado. Mas um grupo da sociedade pedia a coroação de Pedro, conseguindo sucesso. Com isso o príncipe carioca foi coroado imperador.

O seu governo não teve tantas guerras como os seus antecessores e sucessores, durante esse período correu a primeira locomotiva a vapor, foram aberta as primeiras estradas, houve muitos investimentos em cultura, a inauguração do telefone no Brasil, a criação do selo postal, entre outras coisas.

Durante o seu governo houve mais investimentos em educação e cultura do que nos últimos anos com Lula e FHC. Durante o seu "tempo" surgiram grandes artistas que conseguiram fama em todo o mundo, um deles é Machado de Assis.

Houve também muitos investimentos em ciências, fato que até hoje no Museu da Quinta da Boa Vista conta com uma das múmias mais impressionantes e raras do mundo, já que essa foi uma das poucas múmias que tiveram até mesmo os dedos enfaixados separadamente. Pedro II esteve na ocasião que Alexander Graham Bell demonstrou a sua nova invenção: o telefone. E por isso ele foi o primeiro brasileiro a usar o telefone usando a frase: "Ser Ou não ser" do célebre Shakespare.

D. Pedro II foi o primeiro a patrocinar as pesquisas do famoso cientista francês Louis Pasteur. Pedro convidou o francês a morar no Brasil, mas na época ele recusou. O imperador carioca também ficou famoso em visitar as ruínas de Tróia e as pirâmides do Egito.

Ele também foi amigo de Schliemann, Mariette, Charcot e Barão de Mauá. Ele foi o pai da Floresta da Tijuca. E também financiou a primeira expedição brasileira à Antártida. Um dos maiores historiadores do Brasil, José Murilo de Carvalho, declarou que o Brasil nunca teve tanta liberdade de expressão como durante essa época. Vale lembrar que Carvalho foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 2004.

A Filha de D. Pedro II, a princesa Isabel, ficou famosa por ter assinado a abolição da escravatura e alguns negros se tornaram grandes intelectuais da corte, lembrados até hoje. Mas o brasileiro achava pouco e queria mais direitos (diferente de hoje). Começou então rebeliões para o fim da Monarquia e o início da Democracia.

Alguns que lutaram pela Proclamação respeitarem a D. Pedro e eram de sua confiança, mas eles não esperaram nem por sua morte (aproveitando-se de sua velhice) e deram um golpe, instaurando-se assim a República, enquanto o imperador estava em Petrópolis. Ao saber do golpe, o imperador respondeu:
"Se assim for, será a minha aposentadoria. Já trabalhei muito e estou cansado. Irei então descansar"
Historiadores afirmam que os republicanos não tiveram nem a coragem de olhar nos olhos dele já que os respeitavam, enviando assim "subalternos para se comunicarem com Pedro II". A família assim foi exilada para Portugal e morreu na França.

Depois da morte do grande imperador, os brasileiros entraram em luto, mesmo com o Governo tendo sido contra ao ponto de ter enviado policiais para impedir que comércios fossem fechados ou homenagens. O Jornal The New York Times escreveu uma reportagem que dizia que Pedro II era "o mais ilustrado monarca do século". Já o The Globe afirmou que ele "era culto, ele era patriota; era gentil e indulgente; tinha todas as virtudes privadas, bem como as públicas, e morreu no exílio". Os brasileiros os exilaram porque queriam um país para todos, mas hoje vemos, em pleno século XXI, que entregarmos o país aos bandidos e uma nova capital que simboliza a maior corrupção do planeta.

A princesa Isabel também teve filhos. E seus netos vivem até hoje. Anos depois o Governo Federal decidiu acabar com o exílio. Os corpos da antiga família real se encontram em Petrópolis até hoje.

Não estou escrevendo que D. Pedro II era o dono da razão, apenas fiz um pequeno histórico antes de começar a reportagem em si.

Abaixo estão algumas informações e fotos dos atuais membros da Família Imperial do Brasil:

O primeiro a ser apresentado é Dom Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach. Nascido na França, estudou no Colégio Santo Inácio, localizado em Botafogo (Zona Sul do Rio de Janeiro) e formado Química na Universidade de Munique, por isso ele fala fluentemente português, francês e alemão. Se existisse ainda a monarquia no Brasil, ele seria o Imperador do Brasil.


O segundo na sucessão do trono é o seu irmão, Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach, Príncipe Imperial do Brasil, também nascido na França, morando atualmente em São Paulo.


O terceiro na sucessão é o seu também irmão, Antônio João Maria José Jorge Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleáns e Bragança e Wittelsbach carioca, nascido em 1950. Ele é sobrinho da princesa Eleonora da Baviera. ELe é o atual chefe da casa imperial .


O quarto na sucessão seria o filho mais velho de Dom Antônio, Pedro Luís Maria José Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Ligne, que nasceu no Rio de Janeiro em 1983 e faleceu no terrível - e famoso - acidente aéreo do voo do Air France 447.


O atual quarto na sucessão é o filho mais novo de Dom Antônio, Dom Rafael Antônio de Orléans Bragança e Ligne, também carioca, nascido em 1986. Ele mora no Rio de Janeiro e estuda Engenharia de Produção na PUC-RIO. Atualmente tem o cargo de principe do Brasil.


E a quinta na sucessão é a irmã mais velha de Dom Rafael, Amélia Maria de Orléans e Bragança e Ligne, nascida na Bélgica em 1984.


Agora conhecemos um pouco mais da história do Brasil, seja aqueles que admiram a história da Monarquia do Brasil, como aqueles que acham uma palhaçada um tipo de reportagem sobre esse assunto. Lembrando que essa é apenas um POST, em nenhum momento eu quero iniciar uma manifestação pelo fim da República, mas não podemos esquecer da Grande Monarquia das Américas.

Texto escrito e postado por Rafael Oliveira, 09 de Março de 2011
Foto: Museu Nacional, zona oeste do Rio de Janeiro

Um comentário:

  1. Gostei muito de seu Post.. olha francamente eu gostaria que a monarquia nunca tivesse levado um golpe de estado. Gostaria q continuasse, mas nem tudo é perfeito. Imagino que seríamos muito diferentes do que somos hoje!! Achei boa a sua explanação, pois vendo o seu orkut, imagino q sejas ate mais novo do q eu (tenho 22) e nunca vi alguem de minha idade ou mais novo, se interessar por este assunto.. Parabens pelo Blog

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