As ruas na Zona Oeste não tinha mais buraco, porque já eram crateras lunares. A desordem urbana passava do limite. E havia até uma estrada em Santíssimo que passava por cima de uma linha de trem da Supervia.
A Prefeitura iniciou algumas obras que muraram a vida da população dessa região. Campo Grande deve ter seu tumultuado trânsito desafogado em um ano e três meses. Esse é o prazo em que a Prefeitura do Rio pretende concluir a construção de três viadutos na região — Santíssimo, Inhoaíba e Realengo. As obras começam hoje e estão orçadas em R$ 89,7 milhões.
“O objetivo é criar novos acessos, para que as pessoas não precisem passar necessariamente no Centro de Campo Grande, que tem um fluxo de veículos intenso, para chegar à Avenida Brasil. Temos certeza de que esses três viadutos são a solução para o tráfego intenso na região”, explicou o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto.
Construído na década de 40, o viaduto de Realengo tem sentido único. Suas curvas sinuosas favorecem de o alto índice de acidentes. O novo viaduto, com 253 m, vai ligar a Estrada de Marechal Soares de Andrea até a Marechal Joaquim Inácio, na direção da Av. Brasil. A estrutura virá acompanhada de muretas, iluminação e sinalização vertical e horizontal.
O Viaduto de Santíssimo terá 85 metros e acabará com a travessia de carros sob trilhos de trem. O bairro terá o trecho entre Estrada da Posse e a Av. Santa Cruz, na Estrada do Lameirão, duplicado. Neste ponto, serão construídos mais de 4 mil m² de calçada e 1,5 m de galerias pluviais.
Em Inhoaíba, além do viaduto construído, vias importantes serão reformadas: ruas Guarujá, Adolfo Lemos e Papagaio. Ciclovia de 4.080 mil metros, 12 baias de ônibus, 2,368 metros de galerias pluviais e 9 mil m² de calçadas farão parte do novo visual do bairro.
Com a ampliação da Estrado do Engenho, em Bangu, serão instaladas oito baias de ônibus e três pontes, localizadas sobre os rios das Tintas, Viegas e Lúcio.
Muitos outros projetos chegarão em breve para a Zona Oeste. Em breve publicaremos aqui.
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