Apresentação de nova coleção da Dior acontece no Hotel Fasano


Apresentação da nova coleção da Dior no Rio é sucesso absoluto

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Araras bem vazias. Este é o saldo dos dois dias de apresentação da nova coleção da Dior, que aconteceu pela primeira vez no Rio, quarta e quinta-feiras, na mítica suíte do sexto andar do Fasano, a mesma que hospedou Madonna. Recebidas pela representante da grife no País, Rosângela Lyra, as lulus enlouqueceram com os vestidos acinturados, bolsas e carteiras, saltos vertiginosos e, claro, com os longos.

A mulherada chegou a fazer fila para tomar o elevador. “Já tinha gente esperando no primeiro horário, mal havíamos acabado de armar a boutique”, conta Rosângela. E, sentando nas mesmas poltronas e na mesma cama que a popstar dormiu, o society carioca saiu de lá com várias sacolas. Detalhe: havia apenas uma peça de cada modelo, muitas em um único tamanho.

“Quem compra Dior compra exclusividade”, resume a anfitriã. “Ostentar uma bolsa de grife enorme como sinônimo de elegância é coisa do passado. E as brasileiras já entenderam. Sabem que podem usar a marca para ir ao trabalho, ou a um almoço, sem exibir logotipos”, completa Rosângela, que, exausta, atendeu a última cliente na noite de quarta já de pés descalços.

O resultado comprovou que ela pode repetir, sem percalços, a experiência com as cariocas. “Foi bem melhor do que eu esperava. Em meu próximo business plan vou sugerir a abertura de uma loja no Rio para o mais breve possível”, promete. E sobre quanto tempo de espera estamos falando? “O processo leva um ano, entre a escolha do ponto, obras, decoração e abastecimento do estoque”. Preparem o cartão, bailarinas.

O lançamento acontece primeiro no Brasil e depois em países como Rússia e Emirados Árabes. Não é difícil entender o porquê, e quem explica não é um vendedor, mas uma potencial compradora. “Nossa economia está aquecida. Além de os preços de imóveis estarem atrativos lá, o brasileiro se identifica com Miami”, acredita Ana Siniscalchi, executiva de uma multinacional japonesa de transporte internacional. Ana e sua família já tiveram casa na cidade americana, vendida por causa do 11 de Setembro. “Precisamos aproveitar. Quando os EUA se recuperarem da crise, o cenário vai mudar”, analisa.

Texto escrito por Bruno Astuto. Publicado em 1 de Maio de 2010

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