O Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro que é presidido pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quer reverter a situação da população da Zona Oeste, prometendo uma discussão com base no diagnóstico feito pelo Instituto de Economia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
De acordo com a pesquisa, o maior potencial da Zona Oeste do Rio é o pólo metal-mecânico com ênfase na produção de aço inox, além das áreas de produtos alimentícios, gráfico, papel e produtos químicos. Porém a região sofre com uma baixa qualificação na mão de obra operante.
"Apesar da ampla oferta de cursos (a região tem 12 instituições de ensino técnico-profissional e 12 de ensino superior), estes não atendem as demandas das indústrias", confirmou Renata Lèbre La Rovere, diretora da pesquisa.
Esta pesquisa concentrou-se em Campo Grande, Bangu, Santa Cruz e Realengo, os maiores bairros da Zona Oeste.
"Santa Cruz, por exemplo, concentra a maioria das grandes empresas [da zona oeste] e, ao mesmo tempo, tem os piores índices de desenvolvimento humano" comentou Renata La Rovere que acredita que a solução seria a integração de entidades públicas e privadas da região.
Foto do bairro Bangu, Rio de Janeiro, RJ
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