Carioca pode beber água da bica, diz Wagner Victer, presidente da Cedae


Água do Rio de Janeiro é pura e de padrão internacional

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Alguns podem achar doideira ou até nojeira, mas até mesmo Wagner Victer, presidente da CEDAE, (empresa responsável pela distribuição de água no Rio de Janeiro), encheu o copo e experimentou o novo sistema de água do Rio de Janeiro.

E ainda Wagner Victer confirma: o carioca pode abrir a torneira de casa, encher o copo e beber a água com toda a tranquilidade do planeta que nada de ruim irá lhe acontecer, desde que a cisterna dos prédios onde ela é armazenada sejam limpas periodicamente, é claro – avisa o homem que comanda a estatal responsável por matar a sede e saciar o calor de milhões de cariocas e fluminense todos os dias.

Segundo Victer, a água tratada pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) é potável, pois obedece padrões internacionais de qualidade, que diz que a água bebida pelos cariocas é tão pura quanto o da Alemanha.

De fonte primária, a água distribuída pela CEDAE passa por filtragem, decantação e tratamento bacteriológico antes de chegar ao consumidor. Durante o processo, recebe uma série de produtos químicos, entre eles o sulfato de alumínio, para a decantação; cloro, cuja quantidade varia de acordo com o a turbidez (claridade); e cal, para regular o PH. Cada manancial recebe um tratamento específico e todas as substâncias adicionadas são listadas na conta entregue ao consumidor.

Mas infelizmente o destino da água as vezes não é o esperado, já que cerca de 30% dessa água é desperdiçada, sem contar a quantidade de cloro que é perdido.

O ETA Guandu (onde é tratada a água da CEDAE para a cidade do Rio de Janeiro) é considerada a maior estação de tratamento de água do mundo, produzindo cerca de 53 mil litros para abastecer 90% da população fluminense. Até 2011, serão gastos R$ 460 milhões para ampliar em 30% a capacidade da estação, com a construção de uma nova estação de tratamento, canais de desarenadores, reservatórios, elevatórias de água bruta e tratada e adutora.

Texto escrito por Rafael Oliviera, Brasília, 22 de Março de 2009
Foto do Rio Guandu, batida por Cosme Aquino

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