Rio engatinha no uso de energia solar


Energia Solar no Rio de Janeiro começa a se tornar mais que realidade



Que o Rio de Janeiro é conhecida mundialmente pela harmonia com a natureza, por ser uma megalópe meio ao verde e pelo um dos maiores congressos ecologicos do mundo (ECO92) todos já sabem. Agora o Rio ainda está engatinhando quando se trata do uso de energia solar em substituição ao chuveiro elétrico, o maior vilão das contas de luz.

No estado do Rio de Janeiro o governo está implantando um sistema em todos os prédios públicos estaduais, fato que já está um pouco mais evouluido em São Paulo. Nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, o sistema está previsto apenas em parte do Complexo de Manguinhos.

O técnico de informática Hans Rauschmayer vem promovendo cursos de instalação do equipamento no Rio e, esta semana, foi convidado para divulgar o sistema nas prefeituras de Búzios, Macaé e Itaguaí.

– É tão simples que muitos não acreditam – conta Hans. – A água pode atingir até 60 graus, mas há um sistema de segurança, e a temperatura pode ser regulada a partir da instalação de um segundo registro, com água fria.

Os forros de PVC, pintados de preto, transformam-se num coletor solar ligado à caixa d'água, devidamente revestida por isolamento térmico. Por ser mais densa, a água fria passa por dentro dos canais dos forros e empurra automaticamente a água quente para dentro da caixa, sem necessidade de automação elétrica. A água quente, porém, pode durar no máximo três dias, caso não haja sol. Todo o sistema custa em torno de R$ 300 e pode gerar até 60% de economia, como aconteceu no Centro Cultural João Fernandes, em Santa Teresa.

Brasília, Rafael Oliveira, 2008

Um comentário:

  1. Essa iniciativa, diminuria em muito os gastos com energia elétrica que anda caríssima. Isso automaticamente é alternativa que no presente o futuro exige. E não é somente isso, não: outra alternativa interessante será o uso do biogás, que também contribuirá enormemente com a despoluição dos rios, etc.

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